MEDITAÇÕES DIÁRIAS: SEXTA SEMANA APÓS A EPIFANIA

Meditação matinal:  "EM MUITA TRIBULAÇÃO COM ALEGRIA DO ESPÍRITO SANTO - (Epístola de Domingo. 1 Tess. i., 2-10)

     "A Cruz de Cristo", diz São João Crisóstomo, "é a chave do Paraíso".  Crux Christi clavis Paradisi. Mas é necessário, diz o Santo, suportar as tribulações em paz. Se quisermos ser salvos, devemos nos submeter às provações. Através de muitas tribulações, devemos entrar no reino de Deus. - (Atos xiv., 21)

Meditação I:
    É necessário, diz São João Crisóstomo, suportar as tribulações em paz; pois se você as aceitar com resignação, obterá grande mérito; mas se as aceitar com relutância, aumentará em vez de diminuir sua miséria. Se quisermos ser salvos, devemos nos submeter às provações. Para as almas santas, as aflições mais severas são as tentações pelas quais o demônio as impele a ofender a Deus; mas aqueles que suportarem essas tentações com paciência e as banirem, recorrendo a Deus em busca de ajuda, adquirirão grande mérito.  E, diz São Paulo, Fiel é Deus, que não permitirá que sejais tentados acima do que podeis, mas também vos ajudará com a tentação, para que a possais suportar. - (1 Cor. x., 13). Deus permite que sejamos molestados por tentações, para que, ao bani-las, possamos obter maior mérito.  Abençoadodiz o Senhor, os que choram, pois serão consolados. - (Mt. v., 5). Eles são abençoados porque, de acordo com o Apóstolo, nossas tribulações são momentâneas e muito leves em comparação com a grandeza da glória eterna que obterão para nós no Céu.  Pois o que hoje é momentâneo e leve em nossa tribulação, produz para nós um peso eterno de glória acima da medida. - (2 Cor. iv., 17). Um grande servo de Deus costumava dizer que o Paraíso é o lar dos pobres, dos perseguidos, dos humildes e aflitos. Por isso, São Paulo diz: A paciência é necessária para que, fazendo a vontade de Deus, você possa receber a promessa. - (Heb. x., 36). Falando das tribulações dos santos, São Cipriano pergunta: "O que são elas para os servos de Deus, a quem o Paraíso convida?" É muito para você, a quem os bens eternos do Céu são prometidos, abraçar as curtas aflições desta vida?

Meditação II:
     


Leitura espiritual:  COMO SOFRER TRIBULAÇÕES COM MÉRITO PARA A ETERNIDADE

     


Meditação noturna:  ORAR PELOS OUTROS, ESPECIALMENTE PELOS POBRES PECADORES

Meditação I: 
     

Meditação II: 
     

Meditação matinal:  VANITAS VANITATUM:  I. OS BENS DESTE MUNDO NÃO TÊM VALOR

    Não podemos chamar as coisas desta vida de nosso porque não podemos levá-los conosco para a eternidade. Onde está o homem rico que já levou consigo um pedaço de dinheiro? Que rei jamais levou consigo um pedaço de sua púrpura? De que nos serve, então, ganhar o mundo inteiro se, na morte, perdermos tudo ao perdermos nossa alma?

Meditação I:
     Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua alma? - (Mat. xvi., 26).
     Um antigo filósofo chamado Aristippus naufragou certa vez e perdeu todos os seus bens. Quando chegou à costa, as pessoas, em respeito ao seu grande conhecimento, presentearam-no com o equivalente a tudo o que ele havia perdido. Ele escreveu a seus amigos, exortando-os a imitar seu exemplo e a buscar apenas os bens que não pudessem ser roubados por um naufrágio. Agora, nossos parentes e amigos que estão na eternidade nos exortam, do outro mundo, a nos preocuparmos apenas com a aquisição de bens que nem mesmo a morte pode nos tirar. A morte é chamada de o dia da destruição. - (Deut. xxxii., 35). É o dia da destruição, porque nesse dia perderemos todos os bens desta terra, - suas honras, riquezas e prazeres. Por isso, de acordo com Santo Ambrósio, não podemos chamar as coisas desta vida de nossoPorque não podemos levá-las conosco para a eternidade. Somente nossas virtudes nos acompanham para a próxima vida. Somente nossas virtudes nos acompanham para a próxima vida.
     O que nos adianta, então, diz Jesus Cristo, ganhar o mundo inteiro se, na morte, perdermos tudo ao perdermos a alma? Ah! quantos jovens essa grande máxima mandou para o claustro! Quantos anacoretas ela mandou para o deserto! E quantos mártires ela encorajou a dar a vida por Jesus Cristo! Com essa máxima, Santo Inácio de Loyola atraiu muitas almas para Deus, particularmente a alma de São Francisco Xavier, que estava em Paris apegado às coisas do mundo. "Francisco", disse o Santo um dia, "reflita que o mundo é um traidor, que promete, mas não cumpre. E mesmo que ele cumpra todas as suas promessas, nunca poderá satisfazer seu coração. Mas, se ele o fizer feliz, quanto tempo durará essa felicidade? Ela pode durar mais do que sua vida? E depois da morte, o que você levará consigo para a eternidade? Onde está o homem rico que já levou consigo uma quantia em dinheiro ou um servo para atendê-lo? Que rei jamais levou consigo um pedaço de púrpura como distintivo da realeza?" Com essas palavras, São Francisco abandonou o mundo, seguiu Santo Inácio e se tornou um santo.
     Ah, Jesus, meu Redentor, eu Te agradeço por me fazer ver minha insensatez e o mal que fiz ao virar as costas para Ti, que deste Teu sangue e Tua vida por mim. O Senhor não merecia ser tratado por mim como eu O tratei. Eis que, se a morte viesse agora sobre mim, o que eu encontraria senão pecado e remorso de consciência, que me fariam morrer com grande inquietação! Meu Salvador, confesso que fiz o mal e cometi um grande erro ao deixar-Te, meu Soberano Bem, pelos prazeres miseráveis deste mundo. Estou arrependido do fundo do meu coração. Ah! por meio da dor que tirou Tua vida na Cruz, dá-me uma dor por meus pecados que me fará chorar pelo resto de minha vida pelas ofensas que Te fiz. Meu Jesus, perdoe-me; prometo não mais desagradá-Lo e amá-Lo para sempre.

Meditação II:
     


Leitura espiritual: A REGRA DE VIDA DE UM CRISTÃO:  I. - OS MEIOS QUE DEVEMOS USAR PARA PERSEVERAR NA GRAÇA DE DEUS

     


Meditação noturna:  PARA PERSEVERAR, PRECISAMOS VENCER O DEMÔNIO

Meditação I: 
     

Meditação II: 
     

Meditação matinal:  OS BENS DESTE MUNDO SÃO DESPREZÍVEIS

     Santo Agostinho nos pede que consideremos não o que o homem rico possuía em vida, mas o que ele levou consigo na morte - um corpo fétido e um trapo de roupa para apodrecer com ele. Devemos nos esforçar para nos tornarmos santos, ricos naqueles bens que nos acompanharão ao outro mundo e nos satisfarão por toda a eternidade.

Meditação I:
     Há uma balança enganosa em suas mãos. - (Osee, xii., 7). Devemos pesar as coisas na balança de Deus, e não na balança enganosa do mundo. Os bens desta vida são bens miseráveis; eles não satisfazem o coração; eles logo acabam.  Meus dias foram mais rápidos do que um correio: passaram como navios carregando frutas. - (Jó, ix., 25, 26). Os dias de nossa vida passam e voam, e de todos os prazeres desta terra, o que resta? Passaram como um navio que não deixa rastro!  Como um navio que passa pelas águas, do qual, depois de haver passado, não se pode achar o rastro. - (Sabedoria v., 10). Pergunte aos muitos ricos e eruditos do mundo, aos muitos príncipes e imperadores que estão agora na eternidade, o que eles possuem de todas as pompas, delícias e grandeza que desfrutaram nesta vida? Todos eles respondem: Nada! Nada! "Ó homem", diz Santo Agostinho, "você se preocupa com o que ele tinha aqui, mas se preocupa antes com o que ele traz consigo". Você, diz o santo, considera apenas os bens que o homem rico possuía; mas observe o que ele levou com ele na morte, - um corpo fétido e um trapo de roupa para apodrecer com ele.
     Após a morte, fala-se dos grandes do mundo por algum tempo, mas eles logo são esquecidos.  Sua memória pereceu com um ruído. - (Sl. ix., 7). E se eles foram para o inferno, o que fazem e dizem nesse lugar de infortúnio? Choram e dizem: De que nos serviu a soberba? Ou que vantagem nos trouxe a ostentação das riquezas? Todas essas coisas passaram como a sombra. - (Sabedoria v., 8, 9). De que nos adiantaram as pompas e riquezas, agora que elas se foram como uma sombra, e para nós só restam tormentos eternos, lamentos e desespero?
     Ah, meu Redentor, Tu sofreste tantas dores e ignomínias por minha causa; e eu amei os prazeres e as vaidades desta terra de tal maneira que, por causa deles, muitas vezes pisei em Tua graça. Mas, como não deixaste de me buscar quando eu Te desprezava, não posso, ó meu Jesus, temer que agora me rejeites, quando Te busco e amo de todo o coração, e estou mais arrependido por ter Te ofendido do que por qualquer outra desgraça. Ó Deus de minha alma, de hoje em diante, desejo nunca mais ofendê-Lo, nem mesmo por um pensamento venial. Não farei, por nenhum bem terreno, o que sei ser ofensivo a Ti. Faça-me saber o que devo fazer para agradá-Lo. Estou pronto para fazer isso. Desejo amá-Lo com um amor verdadeiro.

Meditação II:
     


Leitura espiritual:  A REGRA DE VIDA DE UM CRISTÃO:  MEIOS DE PERSEVERANÇA (continuação)

     


Meditação noturna:  PARA PERSEVERAR, PRECISAMOS CONQUISTAR O MUNDO

Meditação I: 
     

Meditação II: 
     

Meditação matinal:  DEVEMOS TRABALHAR PARA O CÉU

    O que é nossa vida nesta Terra senão uma cena que termina muito em breve e passa? A moda deste mundo passa. O mundo é um palco; uma geração passa, outra aparece! "Assim terminam as grandezas e coroas deste mundo!", exclamou Francisco Bórgia, "Doravante servirei a um Mestre que nunca pode morrer!"

Meditação I:
     O tempo é curto; resta que ... os que usam este mundo sejam como se não o usassem, pois a moda deste mundo passa. - (1 Cor. vii., 29, 31). O que é nossa vida nesta Terra senão uma cena que passa e termina muito em breve?  A moda deste mundo passa. "O mundo", diz Cornelius à Lapide, "é como um palco; uma geração passa, outra aparece". Aquele que faz o papel de um rei não leva a púrpura consigo. Ó vila, ó casa, diga-me, quantos mestres você já teve? Ah, quando a comédia acaba, o rei não é mais rei; o mestre deixa de ser mestre. No momento, você está de posse de tal vila, de tal palácio; mas a morte chegará e eles passarão para outros senhores.
     A aflição de uma hora faz com que nos esqueçamos de grandes prazeres. - (Ecclus. xi., 29). A hora sombria da morte põe um fim e nos faz esquecer toda a grandeza, a nobreza e a pompa do mundo. Casimiro, rei da Polônia, enquanto estava sentado à mesa com os nobres de seu reino, morreu no ato de levar uma taça aos lábios, - e a cena terminou para ele! Sete dias após sua eleição, o imperador Celsus foi morto, e a cena se encerrou para Celsus! Ladislau, rei da Polônia, em seu décimo oitavo ano, enquanto se preparava para receber sua noiva, a filha do rei da França, foi subitamente acometido por uma dor violenta, que logo o privou da vida. Mensageiros foram imediatamente enviados para anunciar a ela que a cena havia terminado para Ladislau e que ela poderia retornar à França. Ao meditar sobre a vaidade do mundo, Francisco Bórgia se tornou um santo. Ao ver a imperatriz Isabel, que havia morrido em meio à grandeza mundana e na flor da juventude, ele, como já foi dito, resolveu entregar-se inteiramente a Deus. "Assim, então", disse ele, "acabam as grandezas e coroas deste mundo! A partir de agora, servirei a um Mestre que nunca poderá morrer!"
     Ah, meu Deus, não quero que o demônio tenha mais domínio sobre minha alma; quero que somente Tu sejas o Senhor e Mestre dela. Renunciarei a todas as coisas a fim de adquirir Tua graça. Eu a considero mais do que mil tronos e mil reinos. E a quem amarei senão a Ti, que és infinitamente amável, um Bem infinito, infinita Beleza, Bondade e Amor?

Meditação II:
     


Leitura espiritual:  A PRÁTICA DAS VIRTUDES CRISTÃS:  I. - A PRÁTICA DA HUMILDADE

     


Meditação noturna:  PARA PERSEVERAR, PRECISAMOS VENCER A CARNE

Meditação I: 
     

Meditação II: 
     

Meditação matinal (para o dia 25 de fevereiro):  "UM VERME E NENHUM HOMEM"

     Nossa Santa Fé não nos assegurou que quem poderia acreditar que um Deus, por amor a um verme como o homem, deveria se tornar um verme como o homem?  Sou um verme e não um homem. - (Sl. xxi., 7). E que retribuição você tem dado a Deus pelo amor que o seu Deus lhe tem dedicado?

Meditação I:
     Sim, isso é da fé: E a palavra se fez carne. - (Jo. i., 14).  Ele nos amou e nos lavou de nossos pecados em seu próprio sangue. - (Apoc. i., 5). A Santa Igreja declara-se cheia de temor ao contemplar a obra da Redenção: Considerei tuas obras e tive medo. E isso o Profeta já havia dito há muito tempo: Ó Senhor, ouvi a tua voz, e temi... Saíste para a salvação do teu povo; para a salvação com o teu Cristo. - (Hab. iii., 2, 13).
     Por isso, São Tomás chama o Mistério da Encarnação de o milagre dos milagres; um milagre acima de qualquer compreensão, no qual Deus mostrou quão poderoso era o Seu amor para com os homens, pelo qual Deus se tornou Homem, o Criador uma criatura, o Senhor um servo, o impassível sujeito a sofrimentos e à morte: Ele mostrou força em seu braço. - (Lucas i., 51). Dizem-nos que São Pedro de Alcântara, ao ouvir essas palavras do Evangelho cantadas na noite de Natal - No princípio era o Verbo - e refletindo sobre esse mistério, ficou tão inflamado pelo amor divino que, em um estado de êxtase, foi levado por um espaço considerável no ar até os pés do Santíssimo Sacramento. E Santo Agostinho diz que sua alma podia se deleitar eternamente com a contemplação da excelsa bondade de Deus manifestada a nós na obra da Redenção humana. Foi por essa razão e por causa de sua fervorosa devoção a esse Mistério que Deus enviou esse Santo para inscrever no coração de Santa Maria Madalena de Pazzi as palavras: E o Verbo se fez carne.
     Tão grande, então, meu Jesus, era o desejo que Tinhas de ser amado por nós que, durante toda a Tua vida, só desejaste sofrer e morrer por nós, e assim nos colocaste sob a necessidade de Te amar, pelo menos por gratidão por tanto amor. E o Senhor tem tanta sede de nosso amor? Como é possível, então, que desejemos tão pouco o Teu? Infelizmente, até agora tenho sido tolo, pois não apenas não desejei Teu amor, mas trouxe Teu ódio sobre mim. Meu Redentor, eu sei o mal que fiz. Eu o detesto e me arrependo do fundo do meu coração. Ajude-me, Jesus, meu Amor!

Meditação II:
     


Leitura espiritual: A PRÁTICA DAS VIRTUDES CRISTÃS: II. - A PRÁTICA DA MORTIFICAÇÃO

     


Meditação noturna:  O GRANDE AMOR DE JESUS CRISTO POR NÓS

Meditação I: 
     

Meditação II: 
     

Meditação matinal:  "Ó AMOR, Ó AMOR, Ó AMOR!"

     São Paulo diz que, quando os gentios ouviram a pregação de que Jesus foi crucificado por amor aos homens, consideraram isso uma loucura tão grande que não podiam acreditar. Sim, pois parecia loucura que um Deus morresse pelos homens. Por isso, os santos ficaram atônitos de espanto ao pensar no amor de Jesus Cristo. Ao ver o crucifixo, São Francisco de Paula só pôde exclamar Francisco de Paulo só pôde exclamar: Ó Amor! Ó Amor! Ó amor!

Meditação I:
     São Paulo diz que o amor que Jesus nos demonstrou ao condescender em sofrer tanto por nossa salvação deve nos estimular mais poderosamente a amá-Lo do que a flagelação, a coroação de espinhos, a dolorosa jornada até o Calvário, a agonia de três horas na cruz, os bufetes, as cusparadas em Seu rosto e todas as outras injúrias que o Salvador suportou. De acordo com o Apóstolo, o amor que Jesus nos demonstrou não apenas nos obriga, mas de certa forma nos força e constrange a amar um Deus que nos amou tanto.  Pois a caridade de Cristo nos pressiona. - (2 Cor. v., 14). Sobre esse texto, São Francisco de Sales escreve: "Sabemos que Jesus, o verdadeiro Deus, nos amou a ponto de sofrer a morte, e até mesmo a morte de cruz, para nossa salvação. Esse amor não coloca nossos corações como que sob uma prensa, para forçar o amor com uma violência que é tanto mais forte quanto mais amável for?"
     Tão grande era o amor que inflamava o Coração enamorado de Jesus, que Ele não apenas desejou morrer por nossa redenção, mas durante toda a Sua vida suspirou ardentemente pelo dia em que sofreria a morte por nosso amor. Por isso, durante Sua vida, Jesus costumava dizer: Eu tenho um batismo com o qual devo ser batizado, e como estou apertado até que ele seja realizado? - (Lucas xii., 50). Em Minha Paixão, devo ser batizado com o batismo de Meu próprio Sangue para lavar os pecados dos homens.  E como estou apertado!  Como, diz Santo Ambrósio, explicando essa passagem, estou apertado pelo desejo de que chegue logo o dia da minha morte? Por isso, na noite anterior à Sua Paixão, Ele disse: Desejei ardentemente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer. - (Lucas xxii., 15).
     Ó Amor infinito, digno de amor infinito, quando Te amarei, meu Jesus, como Tu me amaste? Ilumina-me, inflama-me, desprende-me da terra e não me permitas mais resistir a tantas seduções de Teu amor.

Meditação II:
     


Leitura espiritual: A PRÁTICA DAS VIRTUDES CRISTÃS:  III. - CARIDADE PARA COM O PRÓXIMO

     


Meditação noturna: NOSSAS OBRIGAÇÕES DE AMAR JESUS CRISTO

Meditação I: 
     

Meditação II: 
     

Meditação matinal:  CONFIANÇA NA INTERCESSÃO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA:  SEU DESEJO DE NOS AJUDAR

     São Bernardo diz que, como o poder de nos salvar não pode faltar a Maria, pois ela é a Mãe de Deus, também não pode faltar o desejo de nos ajudar, pois ela é nossa Mãe. Ó Mãe de Deus, e minha Mãe, Maria, em ti ponho toda a minha confiança.

Meditação I:
     De que serviria, diz São Boaventura, o poder de Maria para nós se ela não se importasse em nos ajudar? Mas, acrescenta o santo, tenhamos certeza de que, assim como a Virgem Maria é a mais poderosa de todos os santos diante de Deus, ela é a mais solícita de todos para nossa salvação. "E quem, ó Senhora", diz São Germano, "depois de teu Filho, sente maior solicitude por nós do que tu? Quem nos defende tão poderosamente em nossas aflições? Quem trabalha tanto para a conversão dos pecadores? Ó Maria, sua proteção é tão grande que não podemos compreendê-la". Santo André Avellino costumava chamar Maria de "a agente do Paraíso". Pois o que ela faz no Céu? Ela ora continuamente por nós e obtém para nós todas as graças que pedimos. Um dia, ela disse a Santa Brígida: "Eu sou chamada, e realmente sou, a Mãe da Misericórdia; pois assim a Misericórdia de Deus me fez." E quem, senão Deus, em Sua misericórdia, porque deseja salvar a todos, nos deu essa grande protetora? Miserável, e miserável por toda a eternidade, disse a Santíssima Virgem a Santa Brígida, será o homem que for condenado porque, quando estava em seu poder nesta vida invocar minha intercessão, ele negligenciou recorrer a mim, que sou tão compassiva com todos.
     Richard de St. Victor diz que Maria é tão cheia de misericórdia que, quando vê nossas misérias, imediatamente nos ajuda; ela não pode ver uma alma em necessidade sem vir em seu auxílio.
     Foi assim que ela agiu quando viveu na Terra, conforme aprendemos com o que aconteceu nas Bodas de Caná da Galileia. Se, então, diz São Boaventura, a compaixão de Maria pelos aflitos era tão grande enquanto ela vivia neste mundo, sua piedade por nós é certamente muito maior agora que ela reina no Céu, onde ela tem um melhor conhecimento de nossas misérias e maior compaixão por nossas aflições.
     Ó Senhora, se rezardes por mim, serei salvo, pois conseguis por vossas orações tudo o que desejais. Ore, então, por mim, ó grande Mãe de Deus, pois seu Filho a ouve e lhe concede tudo o que pedir. É verdade que não sou digno de sua proteção, mas você nunca abandonou uma alma que recorreu a você. Ó Maria, entrego minha alma a ti. Vós tendes de salvá-la.

Meditação II:
     


Leitura espiritual:  A PRÁTICA DAS VIRTUDES CRISTÃS:   IV. - DEVOÇÃO À GRANDE MÃE DE DEUS

     


Meditação noturna:  ORAÇÃO:  I. - SEU PODER

Meditação I: 
     

Meditação II: